A divindade do pão

Hoje eu fiz meu quarto pão. Um pão italiano sem sova. Simples, básico, delicioso. Receita do Panelinha com um pequeno ajuste meu – o dobro de fermento.

Meu pão caseiro.

E é justamente o fermento com um pouco de tempo que me proporciona um dos meus três momentos favoritos de fazer pão: descobrir quanto a massa cresceu depois de descansar por 12 horas, às vezes mais – a receita indica deixar a massa descansando por até 18 horas. Minha ansiedade ainda não permitiu chegar a tanto.  ¯\_(ツ)_/¯

Ver a massa triplicar de tamanho depois de algumas horas de eu ter misturado farinha, sal, fermento e água, me faz sentir uma deusa. Minha ação provocou aquilo.

A segunda melhor sensação é quando o pão sai do forno. Dourado, cheiroso, e na minha pouca experiência até agora, delicioso. Eu me pergunto se foi assim que o deus do antigo testamento se sentiu quando soprou o fôlego na vida em seus homens feitos de pó… Mas a minha criação não me decepciona como os homens devem decepcionar o barbudo.

Sim, o terceiro melhor momento de fazer pão é comer.

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