Café da manhã de hotel

Eu viajo muito menos do que gostaria, mas o suficiente para me sentir privilegiada. Já fui para Nova York, Chile, Peru, Argentina, Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e um bom pedaço de São Paulo. Nessas andanças, provei muitas delícias. Em restaurantes, barraquinhas de rua, redes de fast food, casa de amigos, pousadas, campings, hostels e, é claro, hotéis.

Nem sempre me hospedo em um hotel. Gosto muito do clima dos hostels e do acolhimento dos BnB’s e, sua versão millennial, o AirBnb. Mas confesso que minha preferência por hotéis cresce proporcionalmente a minha idade. A praticidade e o conforto valem cada centavo que eu gasto a mais. E, para ser honesta, nada se compara a acordar com um café da manhã de hotel me esperando.

Por mais farta que seja a mesa de café da manhã em casa, qualquer casa, nenhuma se compara ao dejejum de um hotel. Aquilo é definição de fartura. É um mar de opções para você se jogar e voltar carregado de xícaras de café, sempre bom, frutas que você não teria o saco para descascar em casa, pãezinhos, bolos e aquele ovo mexido que só perder para o do Leo. Panquequinhas. Muito mel. Pão de queijo. E manteiga fresca quando é hotel fazenda. Ah, eu me sinto a Bela na biblioteca da Fera quando entro no restaurante de um hotel para o café da manhã.

Claro que a qualidade da comida varia de hotel para hotel. Mas mesmo quando não é especialmente bom, ainda existe aquela qualidade especial de café de hotel. Não é só uma refeição, um lugar, um prato. Café da manhã de hotel é uma ocasião, um evento, uma sensação. A normal social se altera. As regras mudam. É como Natal, Carnaval, Copa do Mundo.

Listei meus pratos favoritos de café da manhã de hotel aqui. Cuidado! Vai dar vontade de viajar!

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