se tem gente com fome
Tem gente com fome – Solano Trindade
dá de comer
se tem gente com fome
dá de comer
se tem gente com fome
dá de comer
Pandemia não tem lado bom. Tem vários lados ruins. Um deles, que não é nem longe o pior, é a esmagante sensação de impontência diante do cenário catastrófico do Brasil desgovernado por um genocida. E não tem muito mesmo que a gente pode fazer, mas tem um pouco que faz muita diferença: ajudar quem tem fome.
Fome é problema complexo no campo da alimentação, desde sua definição até sua solução em si. Se a história do homem é a história da comida, também é a da falta dela. Fome tem significados fisiológico e sociais, pode ser sentida por pessoas e medida por indicadores da ONU, é projeto de governo (o combate a ela) e tema de doutorado. Para esse texto me atenho a a definição de fome como a falta de alimento (outro conceito com definições que vão muito além do senso comum), não ter o que se entende como comida nutritiva hoje nem a perspectiva de tê-la amanhã.
O Brasil tem uma história de fome que começa muito antes da pesquisa de Josué de Castro e que se agravou muito durante a pandemia. E esse sim é um dos mais terríveis lados dessa realidade que vivemos hoje. Mas o Brasil tem também muito gente se mobilizando para amenizar, dentro das suas possibilidades, essa situação. Desde de março de 2020 eu tenho encontrado cada vez mais iniciativas com objetivo de alimentar pessoas em todo o país. Além de me dar esperança, isso me permite agir, ajudar.
E se você quiser e puder exercer sua potência também, aqui embaixo eu listo as iniciativas que eu encontrei:
- Tem gente com fome
- Movimento Água no Feijão
- Quebrada Alimentada
- Padre Julio Lanceloti/Paróquia de São Miguel Arcanjo
- Fogão na Rua
- Cozinha Solidária
- Pão do Povo da Rua
Outra coisa que você pode fazer e que tem um impacto ainda maior é diante de uma escolha muito difícil entre um professor e um imbecil, escolha o professor.